Pondera, Pandora, como se isto fosse um diário
Pondera, Pandora, como se trabalhasse para rever-se, inteira, neste diário
Um ou dois aforismos
Não sei explicar o motivo, mas sempre ouvi com um misto de curiosidade e desconfiança as pessoas que gostam de dar opinão introduzida mais ou menos assim: "como diz o poeta" ou "e como disse o outro". Apesar disso, coleciono alguns aforismos, cujos autores eu prefiro indicar a deixar no ar.
Teixeira de Pascoaes, por exemplo, tinha uns fantásticos: "Amar é dar à luz o amor, personagem transcendente"; "Só os olhos das árvores vêem a esperança que passa"; "Existir não é pensar; é ser lembrado"; "A indiferença que cerca o homem demonstra a sua qualidade de estrangeiro"; "Vivemos como num estado de transmigração para a nossa fotografia".
Ele viveu em Amarante! Pena que não se respire o mesmo ar nos dias de hoje...
O aforismo dele de que eu mais gosto, no entanto, entre os que saíram publicados pela Assírio & Alvim, traz o seguinte:
"A seara não pertence a quem a semeia, pertence ao bicho que a rouba e come".
Sendo homem da terra, do chão, dos cheiros da natureza, muito embora culto, eu só posso concordar. Para um espírito muito suave - a não ser quando sente-se desafiado -, esse tipo de sabedoria condensada é sem dúvida ensinamento.
Um ou dois aforismos
Não sei explicar o motivo, mas sempre ouvi com um misto de curiosidade e desconfiança as pessoas que gostam de dar opinão introduzida mais ou menos assim: "como diz o poeta" ou "e como disse o outro". Apesar disso, coleciono alguns aforismos, cujos autores eu prefiro indicar a deixar no ar.
Teixeira de Pascoaes, por exemplo, tinha uns fantásticos: "Amar é dar à luz o amor, personagem transcendente"; "Só os olhos das árvores vêem a esperança que passa"; "Existir não é pensar; é ser lembrado"; "A indiferença que cerca o homem demonstra a sua qualidade de estrangeiro"; "Vivemos como num estado de transmigração para a nossa fotografia".
Ele viveu em Amarante! Pena que não se respire o mesmo ar nos dias de hoje...
O aforismo dele de que eu mais gosto, no entanto, entre os que saíram publicados pela Assírio & Alvim, traz o seguinte:
"A seara não pertence a quem a semeia, pertence ao bicho que a rouba e come".
Sendo homem da terra, do chão, dos cheiros da natureza, muito embora culto, eu só posso concordar. Para um espírito muito suave - a não ser quando sente-se desafiado -, esse tipo de sabedoria condensada é sem dúvida ensinamento.
sábado, 15 de novembro de 2014
Mari, a minha filha única, até o momento
Eu hoje tive um livro lançado entre amigos (http://loja.atitudeterra.com.br/pd-16da3b-mari-pre-venda.html?ct=5764e&p=1&s=1).
Um livro feito também ele com uma amiga. Mari, o livro, Filomena, a amiga. Muito prazer.
Foram bons pra comigo os amigos de lá!
Por causa de todo o processo eu me vi com umas lentes um pouco mais fortes do que é habitual em mim usar: foram captadas imagens para o vídeo apresentado na sessão de lançamento e eu me descobri calma ao gravar; foi feita a divulgação e eu tive receio de estar pressionando os convidados (hehe), mas tentei falar assim mesmo com quem eu me lembrava de falar, pois queria ver essas pessoas online.
Eu não fui à festa. Como também não tive festa de formatura, nem lá nem cá... Paciência.
Os dias têm sido longos, frios e exigentes.
Os projetos, altos e ao mesmo tempo bonitos.
Voltei a corrigir textos extensos para outras pessoas, voltei a escrever os meus textos, parados até que Mari saísse do forno. Voltei a pesquisar e a me apresentar em público. Mesmo tendo sido quase um fiasco, eu estive a olhar para o público que me via titubear.
Não é à toa que o blog foi posto para dormir um pouquinho.
Voltas e mais voltas, eis-me aqui e, como diz meu lindo sempre lindo Gonzaguinha:
"É viver e aprender
Vá viver e entender, malandro
Vai compreender
Vá tratar de viver
(...)
Se é pra ir vamos juntos
Se não é já não tô nem aqui"
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